CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
Intervir para salvar uma vida envolve uma sequência de etapas em que cada uma delas é determinante
para a sobrevivência. Estas etapas podem ser descritas como elos de uma cadeia de sobrevivência.
1.° Reconhecimento e pedido de ajuda
A suspeita de um enfarte agudo do miocárdio ou de uma paragem
cardiorrespiratória (PCR) exige o pronto reconhecimento do estado
da vítima e a chamada imediata dos serviços de emergência. O número
universal de emergência nos países da União Europeia é o 112.
2.° Suporte básico de vida (SBV)
Numa vítima em paragem cardiorrespiratória, o coração está parado,
o sangue deixa de circular e o cérebro não é oxigenado. É necessário
iniciar, de imediato, as manobras de suporte básico de vida, com
compressões torácicas e ventilações, de modo a aumentar as
hipóteses de sobrevivência da vítima.
3.° Desfibrilhação precoce
Geralmente, a paragem do coração é devida a uma perturbação
do ritmo cardíaco designada por fibrilhação ventricular. O único
tratamento eficaz para resolver a fibrilhação ventricular consiste
na aplicação de um choque elétrico, a desfibrilhação. A probabilidade
de sucesso da desfibrilhação diminui entre 7 e 10% por minuto após
a paragem cardíaca, a não ser que o SBV seja iniciado.
4.° Cuidados pós-reanimação
Após uma reanimação bem-sucedida, os reanimadores podem
aumentar as possibilidades de recuperação da vítima sujeitando-a
a cuidados pós-reanimação. Para o cidadão comum, isto pode passar
apenas pela colocação da vítima em posição lateral de segurança.
Os profissionais de saúde devem usar técnicas diferenciadas
de suporte avançado de vida.